Matrículas para ano letivo 2023-2024
Início de ano letivo 2022-2023
Informação aos encarregados de educação
Cadernos de atividades- 1º Ciclo (atualização de informação)
O Município de Vila Nova de Famalicão comparticipa os seguintes cadernos de atividades:
* 1º e 2º ano de escolaridade para as disciplinas de Português, Matemática e Estudo do Meio;
* 3º ano de escolaridade apenas à disciplina de Inglês.
* 1º e 2º ano de escolaridade para as disciplinas de Português, Matemática e Estudo do Meio;
* 3º ano de escolaridade apenas à disciplina de Inglês.
Ano letivo 2022-2023
Início de ano letivo 2020- 2021
Carta Aberta
"Olhar para dentro e para fora da escola"
OLHAR PARA DENTRO E PARA FORA DA (nossa) ESCOLA
Passados praticamente dois meses do Governo de Portugal, no âmbito de um conjunto de medidas devido à pandemia COVID-19, ter decidido suspender todas as atividades escolares (letivas e não letivas) presenciais durante o terceiro período, resolvemos escrever-vos uma Carta Aberta.
Esta realidade obrigou a um conjunto de medidas na implementação do Ensino à Distância.
Desde o primeiro momento soubemos que o ensino à distância exigiria de todos os intervenientes, alunos, professores, pais e encarregados de educação a continuidade do forte compromisso com a escola, com as atividades letivas, mesmo sendo estas não presenciais.
De imediato, nós (direção do Agrupamento) e os seus professores trabalharam afincadamente no sentido de elaborar o respetivo Plano de Ensino à Distância (E@D).
No dia 13 de março suspenderam-se as atividades presenciais, mas a escola não encerrou, e muito trabalho se desenvolveu a partir dela e da casa de cada um de vós.
A partir do interior da Escola surgiram novos momentos, novos olhares, novas reflexões, novas inquietações…
Hoje resolvi partilhar com cada UM de vós algumas das minhas reflexões/inquietações, em forma de agradecimento de todo o trabalho realizado ao longo destes dois meses:
Todas as manhãs, ao olhar para os espaços exteriores e interiores da escola sede do Agrupamento, contemplo os espaços num vazio desconcertante.
Temos lá o espaço, o mobiliário, a decoração, as obras recentes, as recordações.
No entanto falta o essencial: a razão de ser da Escola, o que a torna digna, o que faz a diferença – PESSOAS: os alunos, os professores e os técnicos. Os funcionários, esses estão presentes, mas de forma diferente….
Mas, para quem como eu, que estamos lá todas as manhãs, às vezes sente-se uma energia: energia positiva, energia intensa, energia que nos invade e nos abraça.
Dentro da Escola estamos poucos, é certo. Mas, continua a estar e a sentir-se muito trabalho. Trabalho feito por vós, professores, pelos funcionários, pelos alunos, pela psicóloga. E também muitas memórias…. Memórias que reconfortam, que preenchem, que dão ânimo.
Também tenho momentos em que fico parada, ora na entrada da escola, ora na janela do gabinete, sozinha…. e dou comigo a olhar a Escola de dentro para fora.
E o que tenho visto?
Os professores, que cumpriram o calendário das reuniões de avaliação do 2º Período, ao longo dos dias, nas suas casas, em trabalho à distância, a avaliar os seus/nossos alunos.
E em que penso?
Penso, nas duas últimas semanas, do 2.º período, de 16 a 27 de março.
E aí reconheço a gratidão que como cidadã devo sentir por todos os Profissionais, incluindo os Professores, que têm sido incansáveis na sua missão diária, com tanto Amor quanto sacrifício pessoal e familiar, sempre com o objetivo de cuidar de quem precisa. Nobre Atitude.
Procuro ver e pensar mais e melhor. Revejo todas as Escolas do País e também a nossa em particular.
E então reflito: não pode haver ninguém, que não reconheça a função e o papel dos professores nessas duas semanas.
Professores que estiveram sempre disponíveis, foram incansáveis, sempre empenhados nas múltiplas tarefas que lhes são pedidas.
Esta situação imprevista trouxe um volume acrescido de trabalho nas suas tarefas para que os nossos alunos pudessem manter rotinas de trabalho diárias durante a suspensão das atividades letivas, recorrendo aos meios tecnológicos existentes e possíveis para comunicação à distância.
Ninguém estava preparado para esta nova e inesperada forma de ação/interação pedagógica/educativa à distância.
Mesmo nas situações em que o próprio conhecimento e/ou prática no uso dos dispositivos e das ferramentas não foi, nem é o melhor, ninguém desistiu e todos foram procurar aprender. E fizeram-no muito bem.
Os professores portugueses merecem o Agradecimento de toda a sociedade civil, os professores do nosso Agrupamento merecem o nosso Agradecimento de uma forma especial, com um voto de LOUVOR.
E agora?
Agora, nada vai ficar como dantes.
Estou ainda a olhar a Escola de dentro para fora, e enumero algumas questões/sugestões, não de pormenor, antes em forma de tópico (para ser mais fácil sistematizar) e aquelas que neste momento considero serem prioritárias, nomeadamente para a operacionalização do nosso Plano de E@D.
- Combater assimetrias e constrangimentos de alunos e de professores por menor conhecimento e prática no uso de dispositivos
e ferramentas e/ou não acesso à Internet ou meios informáticos.
- O trabalho pedagógico à distância, via plataformas, tem vindo a cumpriu a sua principal finalidade, chegar a todos.
Mais uma vez conseguimos unir esforços: Escola, Município, Associações de Pais, empresas, colocando routers de internet nas casas das famílias que não tinham, emprestando computadores portáteis aos alunos do 9.º ano (parceria Skysigma), cedendo inicialmente tablets aos alunos do 3.º ciclo e agora também aos alunos do 2.º ciclo (com o apoio da FECAPAF), em que o colega Paulo Pimentel verifica, identifica, instala software, entre muitas outras funções para que o trabalho à distância seja possível.
O colega António Couto receciona os trabalhos enviados por email, todas as semanas, formata-os, imprime-os, fazendo-os chegar a casa de cada aluno, da forma mais célere, entre muitas outras atividades.
O colega António Matos responde às solicitações, assegura a segurança de todos, preocupa-se com a criação de novos espaços, coopera na solução de problemas, entre muitas outras tarefas.
Relativamente aos alunos do 1.º ciclo a articulação partiu das Coordenadoras das Escolas, disponibilizando os computadores “Magalhães”, articulando as necessidades com os respetivos Presidentes de Junta e/ou Associações de Pais.
- Teve de se promover formação dos professores na utilização prática do uso de plataformas, dispositivos e ferramentas digitais.
Fica o meu reconhecimento a todos aqueles que estão envolvidos no processo do Ensino à Distância, pois foi o momento de pensar no coletivo, tendo-se tornado prioritário chegar a todos os alunos, mesmo àqueles que não tinham acesso a equipamentos e a ferramentas digitais. Assim, permitimos a TODOS ter acesso ao ensino a distância.
Juntos fazemos com que a Escola Pública possa cumprir a sua nobre Missão, evitando que se criem novas assimetrias entre Escolas Públicas e Escolas Privadas.
Para terminar esta minha reflexão partilho algumas das ideias subjacentes ao nosso Plano de Ensino a Distância (E@D) (envio em anexo):
– Ter um foco e promover o envolvimento e compromisso por parte de todos;
- Facilitar o processo de acompanhamento e monitorização do Plano E@D: com a elaboração de um cronograma com as diferentes ações a desenvolver, os recursos humanos a envolver, indicadores, calendarização e metas a atingir.
- Definir um plano de comunicação dirigido a todos os atores educativos assente num canal privilegiado de comunicação.
- Criar rotinas diárias por nível de ensino, estruturado em torno de vários aspetos, organizacionais e funcionais.
- Por fim, a importância destas reflexões servirem para debater em grupo, por todos nós, pois juntos somos mais fortes.
- Votos de que estejam bem de saúde
2020-05-10
Elsa Carneiro
Diretora do Agrupamento de Escolas de Ribeirão
Passados praticamente dois meses do Governo de Portugal, no âmbito de um conjunto de medidas devido à pandemia COVID-19, ter decidido suspender todas as atividades escolares (letivas e não letivas) presenciais durante o terceiro período, resolvemos escrever-vos uma Carta Aberta.
Esta realidade obrigou a um conjunto de medidas na implementação do Ensino à Distância.
Desde o primeiro momento soubemos que o ensino à distância exigiria de todos os intervenientes, alunos, professores, pais e encarregados de educação a continuidade do forte compromisso com a escola, com as atividades letivas, mesmo sendo estas não presenciais.
De imediato, nós (direção do Agrupamento) e os seus professores trabalharam afincadamente no sentido de elaborar o respetivo Plano de Ensino à Distância (E@D).
No dia 13 de março suspenderam-se as atividades presenciais, mas a escola não encerrou, e muito trabalho se desenvolveu a partir dela e da casa de cada um de vós.
A partir do interior da Escola surgiram novos momentos, novos olhares, novas reflexões, novas inquietações…
Hoje resolvi partilhar com cada UM de vós algumas das minhas reflexões/inquietações, em forma de agradecimento de todo o trabalho realizado ao longo destes dois meses:
Todas as manhãs, ao olhar para os espaços exteriores e interiores da escola sede do Agrupamento, contemplo os espaços num vazio desconcertante.
Temos lá o espaço, o mobiliário, a decoração, as obras recentes, as recordações.
No entanto falta o essencial: a razão de ser da Escola, o que a torna digna, o que faz a diferença – PESSOAS: os alunos, os professores e os técnicos. Os funcionários, esses estão presentes, mas de forma diferente….
Mas, para quem como eu, que estamos lá todas as manhãs, às vezes sente-se uma energia: energia positiva, energia intensa, energia que nos invade e nos abraça.
Dentro da Escola estamos poucos, é certo. Mas, continua a estar e a sentir-se muito trabalho. Trabalho feito por vós, professores, pelos funcionários, pelos alunos, pela psicóloga. E também muitas memórias…. Memórias que reconfortam, que preenchem, que dão ânimo.
Também tenho momentos em que fico parada, ora na entrada da escola, ora na janela do gabinete, sozinha…. e dou comigo a olhar a Escola de dentro para fora.
E o que tenho visto?
Os professores, que cumpriram o calendário das reuniões de avaliação do 2º Período, ao longo dos dias, nas suas casas, em trabalho à distância, a avaliar os seus/nossos alunos.
E em que penso?
Penso, nas duas últimas semanas, do 2.º período, de 16 a 27 de março.
E aí reconheço a gratidão que como cidadã devo sentir por todos os Profissionais, incluindo os Professores, que têm sido incansáveis na sua missão diária, com tanto Amor quanto sacrifício pessoal e familiar, sempre com o objetivo de cuidar de quem precisa. Nobre Atitude.
Procuro ver e pensar mais e melhor. Revejo todas as Escolas do País e também a nossa em particular.
E então reflito: não pode haver ninguém, que não reconheça a função e o papel dos professores nessas duas semanas.
Professores que estiveram sempre disponíveis, foram incansáveis, sempre empenhados nas múltiplas tarefas que lhes são pedidas.
Esta situação imprevista trouxe um volume acrescido de trabalho nas suas tarefas para que os nossos alunos pudessem manter rotinas de trabalho diárias durante a suspensão das atividades letivas, recorrendo aos meios tecnológicos existentes e possíveis para comunicação à distância.
Ninguém estava preparado para esta nova e inesperada forma de ação/interação pedagógica/educativa à distância.
Mesmo nas situações em que o próprio conhecimento e/ou prática no uso dos dispositivos e das ferramentas não foi, nem é o melhor, ninguém desistiu e todos foram procurar aprender. E fizeram-no muito bem.
Os professores portugueses merecem o Agradecimento de toda a sociedade civil, os professores do nosso Agrupamento merecem o nosso Agradecimento de uma forma especial, com um voto de LOUVOR.
E agora?
Agora, nada vai ficar como dantes.
Estou ainda a olhar a Escola de dentro para fora, e enumero algumas questões/sugestões, não de pormenor, antes em forma de tópico (para ser mais fácil sistematizar) e aquelas que neste momento considero serem prioritárias, nomeadamente para a operacionalização do nosso Plano de E@D.
- Combater assimetrias e constrangimentos de alunos e de professores por menor conhecimento e prática no uso de dispositivos
e ferramentas e/ou não acesso à Internet ou meios informáticos.
- O trabalho pedagógico à distância, via plataformas, tem vindo a cumpriu a sua principal finalidade, chegar a todos.
Mais uma vez conseguimos unir esforços: Escola, Município, Associações de Pais, empresas, colocando routers de internet nas casas das famílias que não tinham, emprestando computadores portáteis aos alunos do 9.º ano (parceria Skysigma), cedendo inicialmente tablets aos alunos do 3.º ciclo e agora também aos alunos do 2.º ciclo (com o apoio da FECAPAF), em que o colega Paulo Pimentel verifica, identifica, instala software, entre muitas outras funções para que o trabalho à distância seja possível.
O colega António Couto receciona os trabalhos enviados por email, todas as semanas, formata-os, imprime-os, fazendo-os chegar a casa de cada aluno, da forma mais célere, entre muitas outras atividades.
O colega António Matos responde às solicitações, assegura a segurança de todos, preocupa-se com a criação de novos espaços, coopera na solução de problemas, entre muitas outras tarefas.
Relativamente aos alunos do 1.º ciclo a articulação partiu das Coordenadoras das Escolas, disponibilizando os computadores “Magalhães”, articulando as necessidades com os respetivos Presidentes de Junta e/ou Associações de Pais.
- Teve de se promover formação dos professores na utilização prática do uso de plataformas, dispositivos e ferramentas digitais.
Fica o meu reconhecimento a todos aqueles que estão envolvidos no processo do Ensino à Distância, pois foi o momento de pensar no coletivo, tendo-se tornado prioritário chegar a todos os alunos, mesmo àqueles que não tinham acesso a equipamentos e a ferramentas digitais. Assim, permitimos a TODOS ter acesso ao ensino a distância.
Juntos fazemos com que a Escola Pública possa cumprir a sua nobre Missão, evitando que se criem novas assimetrias entre Escolas Públicas e Escolas Privadas.
Para terminar esta minha reflexão partilho algumas das ideias subjacentes ao nosso Plano de Ensino a Distância (E@D) (envio em anexo):
– Ter um foco e promover o envolvimento e compromisso por parte de todos;
- Facilitar o processo de acompanhamento e monitorização do Plano E@D: com a elaboração de um cronograma com as diferentes ações a desenvolver, os recursos humanos a envolver, indicadores, calendarização e metas a atingir.
- Definir um plano de comunicação dirigido a todos os atores educativos assente num canal privilegiado de comunicação.
- Criar rotinas diárias por nível de ensino, estruturado em torno de vários aspetos, organizacionais e funcionais.
- Por fim, a importância destas reflexões servirem para debater em grupo, por todos nós, pois juntos somos mais fortes.
- Votos de que estejam bem de saúde
2020-05-10
Elsa Carneiro
Diretora do Agrupamento de Escolas de Ribeirão
Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de Ribeirão
consultar aqui
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